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Defensoria realiza inspeções em escolas estaduais e municipais de Maceió
Ação busca identificar problemas e propor soluções para melhorar a qualidade da educação
A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), através do Núcleo de Proteção Coletiva, iniciou uma série de inspeções nas escolas públicas municipais e estaduais de Maceió. Sob a liderança do defensor público Lucas Monteiro Valença, a iniciativa visa identificar problemas enfrentados pelos estudantes e propor soluções junto ao poder público para garantir o acesso à educação de qualidade.
Nos dias 31 de julho e 2 de agosto, foram realizadas as primeiras inspeções em escolas localizadas no bairro Benedito Bentes. A Escola Municipal Santo Antônio, que atende aproximadamente 250 alunos do 1º ao 5º ano, foi a primeira a ser visitada. Entre os problemas encontrados estão o transporte escolar inadequado, com ônibus em más condições, ausência de professores para o 1º ano, o que resultou na suspensão das aulas, e falta de biblioteca, refeitório e quadra esportiva.
Em seguida, a equipe inspecionou a Escola Estadual Dra. Eunice de Lemos Campos, que atende mais de 500 alunos do ensino médio em tempo integral. Foram observados problemas de segurança na quadra escolar, que sofreu vandalismo nos vestiários, além de falhas na rede elétrica, falta de professores efetivos, equipamentos quebrados, salas fechadas por falta de reformas, e fogões antigos e enferrujados na cozinha.
A última inspeção foi realizada na Escola Estadual Jornalista Lafaiette Belo, que atende 500 estudantes do 6º ano ao 1º ano do ensino médio. Apesar do bom trabalho da equipe pedagógica, a escola enfrenta sérios problemas estruturais, como risco de queda do muro, deficiências no transporte estudantil, falta de professores e auxiliares de sala, e ausência de sala de informática e refeitório.
A Defensoria enviará ofícios às secretarias de educação municipal e estadual, aos órgãos de segurança pública e à Equatorial Energia, solicitando informações e providências para resolver os problemas identificados. A Instituição busca inicialmente resolver as questões de forma extrajudicial, mas não descarta a possibilidade de entrar com ações judiciais, se necessário.
*Com informações da Assessoria
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