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Empresária se revolta com a Polícia Militar que flagrou estelionato e não agiu

Janaina Pacheco critica a falta de ação dos policiais após clientes deixarem restaurante sem pagar conta de R$ 300 em Maceió

Empresária se revolta com a Polícia Militar, que flagrou estelionato e não agiu - Fotos: Empresária se revolta com a Polícia Militar, que flagrou estelionato e não agiu

Nesta sexta-feira (6/9), a empresária Janaina Pacheco usou as redes sociais para relatar um fato ocorrido em seu restaurante, localizado no bairro de Jacarecica, em Maceió. Segundo ela, duas mulheres acompanhadas de três crianças entraram no estabelecimento, consumiram cerca de R$ 300 em refeições e, ao final, saíram sem pagar a conta.

Após o ocorrido, a empresária, seu marido e filho seguiram as mulheres até que uma equipe da Cavalaria da Polícia Militar chegasse ao local. Janaina relatou a situação aos policiais, que informaram que a única ação possível naquele momento seria o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

“Na hora passou a polícia da Cavalaria, e deixaram elas irem embora, afirmando que isso não daria em nada. Uma delas, de forma muito debochada e ousada, gritou que não tinha dinheiro, e a polícia deixou-as ir embora. O restaurante ficou no prejuízo”, relatou Janaina na publicação.

Além disso, a empresária criticou a atuação policial, mencionando que as mulheres estavam com celulares. Ela pediu aos militares que confiscassem os aparelhos, mas recebeu a resposta de que isso não seria possível. Mesmo assim, Janaina pegou um dos celulares, o que gerou um tumulto.

“Elas estavam com celulares, e sequer a bolsa delas foi verificada para pegar algum documento ou para levá-las presas, porque isso é estelionato. Estou indignada com tudo isso”. afirmou. Janaina também mencionou que um jovem associado ao grupo, teria jogado pedras em seu carro quando tentaram seguir as mulheres após a abordagem policial.

Indignada com a situação, Janaina afirmou que as mulheres saíram tranquilamente andando até um ponto de ônibus nas proximidades do estabelecimento. “É isso, Alagoas. Se acontecer algo assim de novo, não chamarei mais a polícia. Resolverei com meus jogos de faca Tramontina”, concluiu a empresária.