O governador Paulo Dantas anunciou, nesta segunda-feira (11/11), o lançamento do projeto "Corais de Alagoas", uma ação inédita com o objetivo de combater o grave problema do branqueamento dos corais no litoral do estado. O projeto é considerado um marco para os esforços de preservação marinha em Alagoas.

A iniciativa conta com o apoio do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), além de envolver a colaboração de órgãos estaduais como a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA).

De acordo com o governador, a ação é um investimento de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 1,7 milhões do CAF e R$ 700 mil do Governo do Estado. Ele destacou que o projeto começará no Marco dos Corais e abrangerá os quatro pontos mais críticos do litoral alagoano.

"Nós estamos fazendo esse esforço conjunto para mantermos um grande potencial natural que nós temos que é o nosso litoral, sobretudo iniciando aqui no Marco dos Corais, preservando essa costa que tem um potencial gigantesco para o desenvolvimento social e econômico do nosso estado", afirmou Paulo Dantas.

A secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga, ressaltou que o projeto começará com o diagnóstico e monitoramento dos recifes de corais, seguido pela restauração de 500 colônias nos próximos dois anos. Ela também ressaltou a importância do projeto para o turismo sustentável, que deve ser integrado à recuperação dos corais.

"Não tem como falar em turismo sem falar em sustentabilidade e vice-versa, então nosso objetivo é integrar todo esse projeto de recuperação, de revitalização do branqueamento dos corais para que a gente impeça novos branqueamentos que ocorrem devido à alta temperatura das águas", disse a secretária.

A representante do CAF no Brasil, Estefania Laterza, enfatizou que o trabalho realizado pelo banco está focado na sustentabilidade, com o objetivo de proteger o patrimônio natural. Ela explicou que o branqueamento dos corais precisa de uma ação firme, caso contrário, o Brasil poderá perder não apenas a biodiversidade, mas também outras atividades econômicas, como o turismo.

*Com informações da Assessoria