» Sociedade

Justiça condena dupla a mais de 30 anos por duplo homicídio de amigos em Coruripe

José Marcos e Quitéria mataram Jenilson e Leandra durante um passeio; crime ocorreu em agosto de 2022

Promotor de Justiça Leonardo Novaes Bastos - Fotos: Assessoria

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Coruripe, obteve a condenação de José Marcos Douglas da Silva e Quitéria Maria dos Santos pelo duplo homicídio qualificado de Jenilson da Silva Oliveira e Leandra Bento da Silva, ocorrido em agosto de 2022. Os réus foram sentenciados a penas de 33 e 39 anos de prisão, respectivamente, em regime inicialmente fechado.

O Tribunal do Júri acolheu integralmente a tese apresentada pela promotoria, que sustentou a materialidade e a autoria do crime, evidenciando a premeditação e a extrema violência dos homicídios. Durante a instrução processual, testemunhas e laudos técnicos confirmaram os detalhes do crime, que aconteceu na madrugada de 22 de agosto, em Coruripe. Os réus, que conviviam com as vítimas, planejaram o assassinato em razão de desavenças pessoais.

Em sua fala, o promotor de Justiça Leonardo Novaes Bastos explicou que José Marcos convidou as vítimas para um passeio, ocasião em que, junto com Quitéria, executou o crime. "As vítimas foram golpeadas repetidamente com uma faca, e uma delas sofreu 11 lesões, o que demonstrou a brutalidade do ataque", destacou o promotor.

A condenação foi fundamentada pelas qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, elementos que, para o MPAL, justificaram as penas severas. O promotor enfatizou que o trabalho conjunto da Polícia Civil, peritos e médicos legistas foi fundamental para a resolução do caso, garantindo uma condenação justa.

“A atuação precisa da investigação foi determinante para garantir a condenação justa dos responsáveis. Para além disso, a decisão demonstrou que o Sistema de Justiça está alinhado na busca pela responsabilização de crimes bárbaros como esse. Seguiremos vigilantes para garantir que a lei seja cumprida”, finalizou o promotor de Justiça", concluiu Leonardo Novaes.

*Com informações da Assessoria