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Vacinação contra a Covid-19 passa a integrar o Calendário Nacional para gestantes e idosos

Medida do Ministério da Saúde visa reforçar a proteção contra o vírus entre as populações mais vulneráveis, com meta de imunizar 90% desses grupos

Vacinação contra a Influenza acontece nos 102 municípios até terminar o estoque do imunizante - Fotos: Carla Cleto/Ascom Sesau

A vacinação contra a Covid-19 passa a integrar o Calendário Nacional de Vacinação de rotina para gestantes e idosos. A medida foi anunciada pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de reforçar a proteção contra o coronavírus em dois grupos vulneráveis, a fim de ampliar a cobertura vacinal no Brasil.

De acordo com a nova diretriz, gestantes devem se vacinar contra a Covid-19 assim que constatarem a gravidez, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, devem receber a vacina a cada seis meses. Além desses grupos, as crianças de 6 meses a menores de 5 anos continuam a fazer parte da lista de imunização contra a doença.

O Ministério da Saúde destaca que a vacinação durante a gravidez é amplamente recomendada, pois além de proteger a gestante, transfere anticorpos para o feto, ajudando a prevenir complicações graves da Covid e óbitos. Já para os idosos, a medida visa evitar agravamentos e hospitalizações.

Para esses dois públicos, as vacinas Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika estão disponíveis, de acordo com a idade da gestante e a especificação do imunobiológico. O Programa Nacional de Imunizações visa vacinar 90% de gestantes e idosos.

Além disso, o grupo especial de vacinação segue incluindo pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou privadas de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, e pessoas em situação de rua.