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Hugo Playboy relembra ataque a facadas e cobra justiça: "Tentou me matar, sem motivo"

Cantor ainda se recupera das agressões sofridas e afirma que imagens comprovam a ação violenta do agressor

Cantor Hugo Playboy - Fotos: Reprodução/TV Pajuçara

O cantor Hugo Playboy, que foi esfaqueado em um posto de combustíveis no Conjunto Salvador Lyra, em Maceió, no dia 3 de janeiro, falou pela primeira vez sobre o crime em entrevista à TV Pajuçara nesta quinta-feira (6/2). No mesmo dia, o suspeito, um motorista de aplicativo, se apresentou à polícia.

Ainda em recuperação e impossibilitado de trabalhar, Hugo mostrou as cicatrizes deixadas pelo ataque e afirmou estar revoltado com a liberdade do agressor. "Perdi cinco litros de sangue, fui parar na área vermelha [...] Passei 13 dias. Cada dia que acordo, olho no espelho, e não tinha cicatriz, e fico vendo isso aqui... Me dá revolta. Um cara desse não era para estar solto, era para estar preso. Tentou me matar, sem motivo nenhum, sem eu ter feito nada", desabafou.

Contrariando a versão do agressor, o cantor declarou que o homem estava alterado e iniciou a briga. "Depois que ia embora, cheguei na mesa para pegar na mão dos amigos dele e na mão dele. Ele não me deu a mão e fez um gesto, veio para agressão e me empurrar. Em nenhum momento fui para cima dele, para brigar, ele que veio para cima de mim", explicou.

Hugo Playboy destacou ainda que não estava armado e que a filmagem do posto comprova a agressão. "Um detalhe que não tem lógica, dizer que eu ameacei sem eu ter ameaçado. O cara dizer que foi um modo de se defender, como se nem com faca eu estava? Toda a filmagem mostra que ele veio para cima de mim, mostra tudo", pontuou.

Sem poder retomar sua rotina profissional, o músico afirmou que o crime afetou sua vida. "Hoje estou sendo o mais prejudicado, estou sem trabalhar, me recuperando do que aconteceu. Tenho minha filha para criar, minhas obrigações, e eu fico como?".

De acordo com a delegada Tacyane Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o motorista foi liberado após prestar depoimento e deve responder por tentativa de homicídio. O caso segue sob investigação.