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Autor de facadas contra cantor Hugo Playboy se apresenta à polícia em Maceió

Motorista de aplicativo afirmou que briga começou após o músico se irritar por não ter sido cumprimentado; suspeito foi liberado após prestar depoimento

Artista foi agredido em posto de combustíveis e segue internado no HGE - Fotos: Reprodução

O homem acusado de esfaquear o cantor Hugo Playboy durante uma briga em uma loja de conveniência no Conjunto Salvador Lyra, parte alta de Maceió, se apresentou à Polícia Civil de Alagoas (PCAL) na manhã desta quinta-feira (6/2), mais de um mês após o crime. Ele estava acompanhado de um advogado.

O caso ocorreu no dia 3 de janeiro. O suspeito, que trabalha como motorista de transporte por aplicativo, compareceu à sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e alegou que a confusão começou porque o músico teria ficado irritado ao não ser cumprimentado. Após prestar depoimento, ele foi liberado.

Nesta semana, Hugo utilizou suas redes sociais para revelar que foi vítima do ataque. A divulgação das imagens da briga, captadas por câmeras de segurança, levou a polícia a intensificar as investigações para identificar e localizar o agressor, que se apresentou dois dias depois da repercussão do caso.

A defesa, representada pelo advogado Marinésio Luz, alegou que o conflito ocorreu em dois momentos distintos. No primeiro, os dois discutiram e trocaram agressões. No segundo, ao retornar ao local para buscar um celular esquecido, o motorista utilizou uma faca para atacar o músico.

"Eles estavam em mesas diferentes na loja de conveniência. O Hugo Playboy se levantou e foi até a mesa do meu cliente. Segundo ele, o cantor ficou irritado porque não foi cumprimentado. A partir daí, começou uma discussão, que evoluiu para agressões físicas. Depois de separados, meu cliente foi até o carro, mas percebeu que havia esquecido o celular na mesa. Ao retornar, aconteceu o que foi registrado no vídeo”, explicou o advogado.

Marinésio afirmou ainda que seu cliente não tinha intenção de matar Hugo e que a faca era usada para alimentação durante o expediente de trabalho. A DHPP segue investigando o caso e deve ouvir testemunhas que presenciaram a confusão. A defesa do acusado aguarda a conclusão do inquérito e se colocou à disposição da polícia para prestar esclarecimentos adicionais.