Em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (31), na frente da prefeitura de Rio Largo, o prefeito Pedro Carlos da Silva Neto (PP), disse que estava em agenda oficial junto com o vice-prefeito, Peterson Henrique, quando foram surpreendidos pela sessão extraordinária na Câmara de Vereadores, que leu as cartas de renúncia, que já tiveram as autorias negadas pelo prefeito e seu vice.

“Uma clara tentativa de golpe, do presidente (da Câmara de Vereadores, Rogério Silva, do PP), a gente tá tomando as medidas cabíveis, mas digo a todo o povo de Rio Largo, a todo o povo de Alagoas que não renunciei, jamais iria renunciar que eu tenho um compromisso com o povo de Rio Largo”, disse.

Durante a coletiva, Carlos afirmou que o presidente da Câmara tentou invadir o gabinete da Prefeitura e por isso a sede do poder executivo municipal está cercada de policiais militares e da guarda municipal.

“A gente pede encarecidamente que a Justiça de Alagoas, que a Justiça do Brasil, tome providências que o que tá acontecendo aqui em Rio Largo é um golpe inexplicável. Como prefeito da cidade, estamos abismados com tudo o que tá acontecendo”.

Carlos negou ter sido ameaçado por deputados estaduais ou federais, durante a coletiva. “Teve muita coisa de bastidores que vão ser expostas futuramente, mas não teve ameaça de deputado federal ou estadual, o que tem realmente é uma falta de respeito com o povo de Rio Largo e a gente tem a absoluta certeza que vai permanecer no cargo”.

Sobre a situação com o ex-prefeito e secretário Municipal Especial de Governo, Gilberto Gonçalves (PP), Carlos foi enfático: “o ex-prefeito e também ex-secretário de governo foi exonerado”.

Perguntado sobre o porquê de isso estar acontecendo, Carlos disse que “só o presidente da Câmara, senhor Rogério Silva, pra explicar porque fez isso”.