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Influenciadores alagoanos assinam acordos de não persecução penal por vínculo com jogos ilegais
Justiça homologa acordos com multas de até R$ 1 milhão; confissões foram formalizadas

Quatro influenciadores digitais de Alagoas, investigados por suposta participação em uma organização criminosa ligada a jogos ilegais e casas de apostas, tiveram seus Acordos de Não Persecução Penal (ANPP) homologados pela Justiça esta semana. Os envolvidos são Rico Melquiades, Juliana Priscila, Ana Karoline e Luiz Henrique Nen, que confessaram os crimes durante as negociações.
Rico Melquiades pagará R$ 1 milhão em multas; R$ 600 mil com recursos já bloqueados pela Justiça e R$ 400 mil em oito parcelas. Sua Toyota Hilux 2023/2024 também ficará retida até o cumprimento total do acordo.
Juliana Priscila doará R$ 60.587 ao Estado de Alagoas. A quantia será abatida dos R$ 75.559,70 bloqueados anteriormente. O restante será devolvido.
Ana Karoline repassará R$ 350 mil em 45 parcelas.
Luiz Henrique Nen doará equipamentos eletrônicos (computadores, notebooks, nobreaks) no valor total de R$ 119 907,05.
O ANPP, previsto no Código de Processo Penal, exige confissão formal e aceitação de condições como multas ou doações. Se descumprido, o acordo pode ser revogado, dando início a um processo criminal.
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