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Laudos indicam possível manipulação do corpo de recém-nascida encontrada em armário em Novo Lino
Estado de conservação do cadáver não seria compatível com o tempo declarado no local

Laudos técnicos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) apontaram que o estado de conservação do corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira não é compatível com o tempo de mais de quatro dias em que, segundo relatos, ela teria permanecido no local onde foi encontrada, na cidade de Novo Lino.
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Os resultados, divulgados nesta quinta-feira (8/5) pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL), reforçam a hipótese de que o cadáver pode ter sido manipulado ou mantido em outro ambiente, possivelmente sob condições de refrigeração ou conservação artificial, antes de ser colocado no armário onde foi posteriormente localizado.
Por meio da Seção Antissequestro da DRACCO, a PC concluiu o inquérito que investigava a morte da bebê, ocorrida em abril deste ano. Ao término das investigações, a mãe da vítima foi formalmente indiciada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime, conforme estabelecido pelo Código Penal Brasileiro.
A Polícia Civil também informou que, até o momento, não possui evidências técnicas, médicas ou psicológicas que justifiquem o enquadramento da conduta no crime de infanticídio. A ausência de um laudo conclusivo que comprove perturbação psíquica decorrente do estado puerperal impede a aplicação do artigo 123 do Código Penal.
A investigação continuará com o objetivo de apurar se houve envolvimento de terceiros, especialmente na ocultação do cadáver ou em outras ações relacionadas ao crime. Os delegados responsáveis pelo caso, Igor Diego e João Marcello, reforçaram o compromisso da Polícia Civil com a apuração técnica e detalhada dos fatos e garantiram que os esforços continuarão no sentido de esclarecer todas as circunstâncias da morte da recém-nascida.
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