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PMAL diz que mudanças em cargos estratégicos são rotineiras e visam melhorar a gestão

Transferências visam “oxigenar a tropa” e garantir isenção nas investigações sobre o caso que resultou em mortes no Prado, em Maceió

Academia de Polícia Militar de Alagoas - Fotos: Assessoria

Após a repercussão da fuga do major da reserva Pedro Silva, ocorrida no último final de semana, a Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (10/6) esclarecendo que as recentes movimentações em cargos estratégicos fazem parte de uma rotina administrativa da corporação, com o objetivo de "oxigenar a tropa" e aprimorar a gestão operacional.

Segundo o comunicado, a transferência do coronel Mário Xavier da Academia de Polícia Militar (APM) para o Comando de Policiamento Especializado (CPE) levou em consideração seu currículo técnico e capacitação na área operacional. Já o coronel Carlos Azevedo, que deixou o CPE para assumir a APM, teria sido escolhido devido à sua experiência prévia em cargos estratégicos e à atuação elogiada na área de gestão.

A PM também explicou que a troca entre os oficiais visa garantir maior isenção nas investigações internas que apuram a fuga do oficial custodiado. O caso, ocorrido no sábado (7), resultou na morte do filho e do cunhado da ex-companheira do major foragido, ambos assassinados durante a invasão à residência da família no bairro do Prado, em Maceió.

Ainda de acordo com a corporação, seis outros militares foram transferidos em caráter excepcional. No entanto, a PM destacou que nenhum deles estava de serviço no momento da fuga, afastando qualquer vínculo direto com o episódio. A expressão "caráter excepcional" refere-se ao fato de as mudanças terem ocorrido fora do calendário regular de movimentações.