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Sean 'Diddy' Combs é absolvido de tráfico sexual, mas condenado por transporte para prostituição
Júri considera rapper culpado por dois crimes, mas rejeita acusações mais graves; caso envolve ex-namoradas e revela detalhes chocantes

Sean 'Diddy' Combs foi absolvido das acusações mais graves que enfrentava, incluindo tráfico sexual e formação de organização criminosa, segundo um veredicto parcial divulgado pela Associated Press. No entanto, o artista foi considerado culpado, nesta quarta-feira (2), por dois crimes de transporte para fins de prostituição.
Após três dias de deliberações, o júri condenou Sean Combs, de 55 anos, por crimes relacionados ao transporte de pessoas para prostituição, incluindo suas ex-namoradas Cassie Ventura e "Jane". A pena pode chegar a até dez anos de prisão.
Por outro lado, o júri o absolveu das acusações de tráfico sexual e conspiração para crime organizado — crimes que poderiam resultar em penas de 15 anos até prisão perpétua. Essas acusações estavam ligadas a alegações de que Diddy usou seu poder e violência para forçar mulheres a participar de maratonas sexuais com outros homens, muitas vezes sob influência de drogas.
A equipe de defesa de Combs argumentou que as mulheres participaram das situações voluntariamente e que as alegações de violência não justificavam a gravidade das acusações. O rapper, que não testemunhou no tribunal, havia se declarado inocente de todas as acusações.
Após o anúncio do veredicto, Diddy juntou as mãos em sinal de prece e abraçou seu advogado, segundo relatos da Associated Press.
Diddy foi preso em setembro do ano passado, após uma investigação desencadeada por um processo movido por Cassie Ventura, sua ex-namorada. Desde então, ele permaneceu detido em uma prisão em Nova York.
Cassie Ventura, que teve um relacionamento de 11 anos com Diddy, foi uma das principais testemunhas do caso. A modelo, de 38 anos, acusou o rapper de forçá-la a participar das chamadas "Freak Offs" — festas sexuais em que era obrigada a satisfazer seus desejos mais extremos, sob ameaça de represálias.
Durante o julgamento, foi exibido um vídeo de 2016, captado por câmeras de segurança de um hotel em Los Angeles, mostrando Diddy agredindo Cassie. Nas imagens, de aproximadamente 15 minutos, o artista aparece batendo, chutando e arrastando a então namorada pelos corredores do local.
Outra testemunha crucial foi "Jane" (nome fictício), que revelou detalhes chocantes sobre seu relacionamento com Diddy. Em depoimento no dia 6 de junho, ela descreveu as "Freak Offs" como festas que podiam durar até três dias, com uso de ecstasy para mantê-la acordada.
Jane também relatou que Diddy se masturbava enquanto observava os encontros e que homens pagavam para ter relações com ela, sob seu consentimento. Em algumas ocasiões, o rapper ainda exigia relações sexuais ao final desses eventos.
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