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Ministro anuncia possível queda no preço da gasolina e diesel nas próximas semanas

Alexandre Silveira cita estabilização no mercado de petróleo e fiscalização contra abusos nos postos; anúncio foi feito durante Cúpula do Brics

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação - Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (7) que há "uma real possibilidade" de redução nos preços da gasolina e do diesel nas próximas semanas. A declaração foi dada durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, onde o ministro destacou a queda na tensão geopolítica entre Israel e Irã como fator determinante para a possível baixa nos valores.


Por que os combustíveis podem baratear?

Segundo Silveira, a estabilização do preço do petróleo no mercado internacional é o principal motivo. Ele explicou que a guerra entre Israel e Irã havia elevado os custos, mas o cenário agora está mais calmo e que o governo federal está fiscalizando postos para evitar repasse abusivo aos consumidores. Além disso, a Petrobras já reduziu valores, e a queda deve chegar às bombas.

"O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país", afirmou.

Brics e a transição energética


Durante o evento, o ministro destacou que o Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) discutiu a sustentabilidade e o financiamento para energias renováveis. Ele citou a importância do Banco do Brics para projetos verdes, as reservas de minerais críticos do Brasil, essenciais para a transição energética e a necessidade de equilíbrio entre economia e legislação ambiental.

O que esperar?


Se o petróleo permanecer estável, os motoristas podem ver o alívio nos preços ainda em julho. Enquanto isso, o governo promete apertar a fiscalização para evitar que postos segurem a queda.

Com informações da Agência Brasil.