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9% da população de Alagoas vive em unidades de conservação, aponta Censo 2022

Estado possui mais de 80 áreas protegidas, mas saneamento básico ainda é desafio para moradores

APA de Santa Rita, a menos populosa segundo o Censo 2022 - Fotos: Neno Cavalcante / Ascom IMA

Cerca de 278.830 alagoanos – o equivalente a 9% da população do estado – residem em unidades de conservação (UCs), segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE. Essas áreas são protegidas por lei e integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), com diferentes níveis de restrição ambiental.


Perfil das unidades de conservação em Alagoas

Alagoas possui mais de 80 UCs mapeadas, distribuídas do litoral ao sertão. A maioria são Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), áreas privadas destinadas à preservação da biodiversidade. No entanto, a maior parte da população vive em Áreas de Proteção Ambiental (APAs), que permitem ocupação humana e uso sustentável dos recursos naturais.

Saneamento básico ainda é precário


Apesar da importância ecológica, 44,36% dos domicílios nessas áreas não têm saneamento adequado, despejando esgoto em fossas rudimentares, rios ou valas. Apenas 55,64% contam com rede de esgoto ou fossa séptica.

Ranking das UCs mais populosas de Alagoas


- APA do Pratagy – 82.849 habitantes
- APA do Catolé e Fernão Velho – 70.178 hab.
- APA de Murici – 55.159 hab.
- APA da Serra da Caiçara – 40.658 hab.
- APA de Santa Rita – 20.006 hab.