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Ministério da Saúde reconhece surto de meningite em Alagoas; DPE vai reunir gestores
O órgão alerta sobre a situação epidemiológica da doença meningocócica e apresenta recomendações para medidas preventivas.
O Ministério da Saúde (MS) reconheceu um surto de meningite em Alagoas. A informação consta em uma nota técnica publicada nesse domingo (1°/10). O órgão alerta sobre a situação epidemiológica da doença meningocócica e apresenta recomendações para medidas preventivas.
Por conta da situação, a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) reunirá, nesta terça (3), os gestores da saúde pública de Maceió e do Estado de Alagoas para discutir as medidas de combate ao surto da meningite que preocupa a população.
Na nota técnica, o MS ressalta que trata-se do surto de uma "doença de elevada letalidade" e que prestou apoio ao Estado e município de Maceió na investigação epidemiológica, medidas de prevenção e controle, envio de medicamentos, vacinas e insumos laboratoriais.
Até 15 de setembro de 2023, foram confirmados 26 casos de meningite em Alagoas, com 22 deles (84,6%) em Maceió. A taxa de incidência geral foi de 2,13 casos por 100.000 habitantes, a taxa de mortalidade foi de 0,58 óbitos por 100.000 habitantes e a letalidade atingiu 27,2%.
Ao analisar estes indicadores epidemiológicos por faixa etária, idenfica-se que a faixa etária mais acomeda é a de criança menores de 1 ano de idade, com quatro casos de DM (três óbitos), apresentando taxa de incidência foi de 31,09 casos/100.000 habitantes, taxa de mortalidade de 23,32 óbitos/100.000 habitantes e letalidade de 75%.
A segunda faixa etária mais acomeda é a das crianças de 1 a 4 anos de idade, com 10 casos (três óbitos), com taxa de incidência de 19,66 casos/100.000 habitantes, taxa de mortalidade de 5,9 óbitos/100.000 habitantes e letalidade de 30%.
O objetivo da resposta a surtos de meningite é interromper a cadeia de transmissão e evitar novos casos. Medidas preventivas incluem a detecção precoce, o manejo clínico adequado de casos suspeitos e a administração de quimioprofilaxia para contatos próximos de casos suspeitos (em até 48 horas após a identificação do caso).
A nota técnica conjunta é assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
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