A taxa de desocupação em Alagoas alcançou 8,1% no segundo trimestre de 2024, o menor nível desde 2012, conforme revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa caiu de 9,9% no primeiro trimestre deste ano, representando uma redução de 1,8 ponto percentual.

Atualmente, o estado conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, das quais 585 mil estão empregadas no setor privado. A melhoria na taxa de desocupação é atribuída aos investimentos do Governo do Estado em áreas-chave como segurança pública, infraestrutura e turismo, que têm atraído grandes empreendimentos e impulsionado a geração de empregos.

Desde o início da série histórica do IBGE em 2012, quando a taxa de desocupação era de 11,3%, o cenário tem se mostrado favorável. O pico de desemprego ocorreu no quarto trimestre de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando a taxa atingiu 20,4%. Naquele período, o número de desocupados foi de 260 mil, mais que o dobro dos atuais 113 mil.

No segundo trimestre de 2024, Alagoas apresentou a segunda menor taxa de desemprego no Nordeste, apenas atrás do Piauí, que registrou 7,6%. Os estados de Pernambuco e Bahia lideram o ranking nacional com as maiores taxas, de 11,5% e 11,1%, respectivamente.

Projeção de crescimento do PIB

De acordo com um estudo recente do banco Santander, o Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas deve crescer 3,4% em 2024, o terceiro maior crescimento do país, atrás de Roraima (4,3%) e Tocantins (3,8%). A projeção para o PIB alagoano é 1,4 ponto percentual superior à estimativa de crescimento da economia brasileira, que é de 2%, e 1,1 ponto percentual acima da previsão para o Nordeste, de 2,3%.

O estudo ressalta que o crescimento do PIB de Alagoas é impulsionado pelo setor de serviços, que deve crescer 2,5% este ano. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, juntamente com Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.