Nesta quarta-feira (18/9), a 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, representada pelos promotores de Justiça Lídia Malta e Kleber Valadares, se pronunciou sobre o caso do delegado Daniel Mayer, que agora é réu em uma ação por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade, relacionada à morte do empresário Kleber Malaquias, assassinado em 15 de julho de 2020, no município de Rio Largo.

O Promotor Kleber Valadares explicou que o delegado foi preso em uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Federal. Mayer é acusado de ter forjado provas, associando uma pessoa já falecida ao crime, com o intuito de exonerar outros réus da acusação. "A investigação revelou que a pessoa envolvida nada teve a ver com o crime, e o objetivo era proteger os verdadeiros responsáveis", afirmou Valadares.

A Promotora Lídia Malta ressaltou a gravidade do ato, qualificando-o como uma traição aos deveres funcionais do delegado. "Isso não quer dizer que nós devemos desconfiar das instituições. Pelo contrário, nós queremos aqui enaltecer o trabalho que foi feito inicialmente pela Polícia Civil, também pela Polícia Militar, pela Polícia Federal e que tais instituições atuam em prol de nossa sociedade e em defesa da vida, assim como o Ministério Público", declarou Malta. Ela também enfatizou que o Ministério Público continuará as investigações para identificar outros envolvidos e garantir que a justiça seja feita.

Por fim, Malta expressou solidariedade às vítimas e ressaltou a importância de restaurar a confiança no sistema judicial. "Isso foi um golpe, um duro golpe sofrido por todos. Eu quero por todos, por todas as instituições públicas e respeitáveis instituições públicas desse Estado, nós estendemos a nossa solidariedade às vítimas diretas e as indiretas que aguardam e almejam que a justiça seja feita", concluiu.

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