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Sobrevivente de tragédia na Serra da Barriga agradece a Deus pelo livramento em entrevista

A vítima sofreu uma fratura na coluna e no tornozelo

Narlisson Oliveira - Fotos: Reprodução/Montagem OAlagoano

Narlisson Oliveira, um dos sobreviventes da tragédia que aconteceu na Serra da Barriga no último domingo (24), se considerou abençoado por ser um dos primeiros a serem arremessados e conseguir sair com vida. A vítima agradeceu a Deus pelo livramento diante de uma situação tão difícil.

Em uma entrevista ao repórter Ivan Lemos para a emissora TV Pajuçara, Narlisson explicou como foi a tragédia. “Eu fui sortudo, fui abençoado por Deus por ter sido jogado do ônibus o mais próximo possível da região da ladeira. Eu fui um dos primeiros a ser jogado”, o sobrevivente explica que foi jogado em uma área plana e se segurou em uma árvore até ser resgatado.

O ônibus capotou com a vítima três vezes até ser arremessado. O sinistro ocasionou duas fraturas, uma na coluna e uma no tornozelo, mas sem a necessidade de procedimento cirúrgico, apenas o repouso e a medicação em casa. O paciente recebeu alta do HGE por volta do meio-dia desta terça-feira (26).

O sobrevivente destaca que está não apenas para contar a história dele, mas também de suas amigas que infelizmente não sobreviveram, Helloise Ferreira, que estava grávida de 2 meses, Maitê Francine, de apenas 5 anos, e Thamires Caroline, de 35 anos.

“Infelizmente, pessoas que estavam próximas a mim não sobreviveram e eu estou aqui para contar a história delas. Que é minha amiga Helloise e a família dela, que estavam com ela nesse trágico acidente. Agradeço pela repercussão nacional desse caso. Porque isso não pode ficar desse jeito”, relatou Narlisson.

O jovem também agradeceu aos voluntários do resgate, que foram muito importantes para a sobrevivência das vítimas. “Quero dar um agradecimento especial ao pessoal lá da Serra, aos moradores e também à Fundação Quilombo, foram eles que auxiliaram com o pessoal dos bombeiros. Porque se não fossem eles de verdade, eu não sei se eu estaria vivo hoje para contar a história”, agradeceu o sobrevivente.