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Hospital nega negligência em morte de gestante e bebê durante parto em Arapiraca
Unidade afirma que caso envolveu complicações raras e graves, como síndrome de HELLP e hemorragia interna

O Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca, se pronunciou oficialmente nesta sexta-feira (2/5), negando qualquer indício de negligência médica no caso da gestante Daniele Lima da Silva, de 36 anos, que morreu junto com o bebê durante o trabalho de parto na madrugada do último dia 30 de abril.
Em nota divulgada à imprensa, a direção do hospital afirma que o caso foi “extremamente grave e complexo”, envolvendo a síndrome de HELLP, uma forma rara e grave de pré-eclâmpsia, além da ruptura espontânea de um hematoma subcapsular no fígado, o que provocou uma hemorragia interna maciça e, por fim, um choque hipovolêmico irreversível.
A unidade de saúde, que é referência em atendimentos obstétricos de alto risco, reforçou que todas as condutas médicas foram tomadas conforme os protocolos clínicos vigentes. A instituição lamentou a tragédia e se solidarizou com os familiares da vítima.
Confira abaixo a nota oficial na íntegra:
"A Direção do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, diante das notícias veiculadas nas redes sociais sobre o falecimento de uma paciente gestante e seu bebê em nossa maternidade, vem a público prestar os devidos esclarecimentos.
Trata-se de um caso extremamente grave e complexo, envolvendo síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia grave e ruptura espontânea de hematoma subcapsular hepático, que culminou em hemorragia intra-abdominal maciça e, infelizmente, em choque hipovolêmico irreversível.
É importante destacar que a nossa maternidade é classificada como tipo III, especializada em atendimentos de alto risco obstétrico, recebendo pacientes em situações críticas e de emergência, como este lamentável caso. Toda a equipe médica e multiprofissional adotou as condutas necessárias, dentro dos protocolos clínicos recomendados, desde o momento da admissão até as tentativas de estabilização da paciente.
Reforçamos que não houve negligência médica, mas sim uma sucessão de complicações graves e raras, cujo desfecho, infelizmente, não pôde ser revertido, mesmo diante de todos os esforços.
Em respeito à memória da paciente e à dor de seus familiares, nos solidarizamos com todos os envolvidos e reafirmamos nosso compromisso com a ética, a humanização e a qualidade do atendimento.
Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho. Direção Geral. 02 de maio de 2025".
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