» Sociedade
Estudante trans denuncia transfobia institucional durante matrícula na Ufal
Mesmo com documentos retificados, Nefertiti de Oliveira afirma que universidade usou seu nome morto

Nesta quinta-feira (10/7), a estudante trans Nefertiti de Oliveira Souza denunciou nas redes sociais um caso de transfobia institucional na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ao fazer a matrícula para o curso de História, no Campus A.C. Simões, em Maceió, a jovem percebeu que seu nome morto, e não o nome retificado oficialmente, constava no comprovante.
Nefertiti explicou que seus documentos oficiais, como certidão de nascimento, já foram alterados para o nome social, mas mesmo assim a universidade registrou a matrícula com o nome antigo. Segundo ela, esse erro vai além de uma falha técnica, sendo uma forma de violência e negligência.
A Ufal informou que não tinha conhecimento oficial do caso até o momento, mas ressaltou que respeita o uso do nome social desde que o aluno faça a solicitação formal.
Além de estudante, Nefertiti é organizadora de um espaço para mulheres trans e travestis da cena ballroom de Alagoas, um movimento que articula política e entretenimento para fortalecer a diversidade de sexualidade, gênero e raça.
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