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Deputado Fábio Costa se posiciona após assassinato de delegado pelo crime organizado

Parlamentar critica a atuação do governo federal e alerta para o avanço do crime organizado no país

Deputado Fábio Costa se posiciona após assassinato de delegado pelo crime organizado - Fotos: Reprodução

O deputado federal Delegado Fábio Costa (PP-AL) usou suas redes sociais nesta terça-feira (16/9) para se manifestar sobre o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na noite de segunda-feira (15), no bairro Mirim, em Praia Grande, litoral sul paulista. Fontes foi executado a tiros, e a principal suspeita recai sobre integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em sua declaração, Fábio classificou o crime como covarde e brutal, destacando que o ex-delegado dedicou toda a sua vida ao combate às facções criminosas. “Esse crime não atinge somente a família e os amigos do delegado Rui, mas também toda a segurança pública brasileira, pois é um atentado contra aqueles que escolheram enfrentar o crime de frente e sem medo”, afirmou o parlamentar.

O deputado criticou a postura do governo federal diante do avanço do crime organizado, mencionando a falta de medidas efetivas para classificar organizações criminosas como terroristas. “Infelizmente, estamos vendo o nosso país se transformar num narco-estado, enquanto a única preocupação do governo federal é colocar câmeras corporais para vigiar os nossos policiais. O governo Lula também teve a oportunidade de classificar as facções criminosas, Comando e PCC, como organizações terroristas, mas negou esse pedido”, disse Costa.

Para o parlamentar, o atentado contra Ruy Ferraz evidencia a gravidade da situação da segurança pública no país e reforça a necessidade de ações mais firmes no enfrentamento ao crime organizado. “Essas cenas que vimos ontem são típicas de ataques de grupos terroristas. Por que será que o governo protege todos os bandidos? A resposta a gente já sabe, mas no regime que nós estamos vivendo, é crime falar a verdade”, concluiu o deputado.