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Gestão Paulo Dantas deixa crianças atípicas sem atendimento e gera revolta

Encerramento do contrato de equoterapia e atraso de nove meses nos repasses deixam mais de 400 famílias sem suporte terapêutico em Alagoas

Gestão Paulo Dantas deixa crianças atípicas sem atendimento e gera revolta - Fotos: Reprodução

O encerramento do serviço de equoterapia financiado pelo Governo de Alagoas desencadeou forte reação de familiares de crianças atípicas que dependem do tratamento para continuidade do desenvolvimento terapêutico. Segundo relatos apresentados nesta quarta-feira (10), o Estado acumula nove meses de atraso no custeio do programa e, mesmo diante do passivo, optou por não renovar o contrato, deixando mais de 400 famílias sem perspectiva de atendimento.

O vereador de Maceió, David Mesquita, informou que foi procurado por mães e pais que buscavam esclarecimentos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) sobre a interrupção abrupta do serviço. Ele afirma que tentou acompanhar uma reunião marcada com a pasta, mas foi impedido de entrar no prédio por um servidor identificado por ele como o responsável por barrar seu acesso.

De acordo com o parlamentar, além de vedar a entrada, o servidor afirmou que irá representar contra ele na Câmara Municipal, alegando ter sido vítima de agressão. Mesquita nega a acusação e diz que a atitude configurou desrespeito não apenas ao seu mandato, mas às famílias que aguardavam por respostas.

“O governo está devendo nove meses de tratamento e ainda encerrou o contrato, deixando todas essas crianças sem assistência. Não desrespeitaram só a mim, mas mães, pais e crianças que sofrem com esse descaso”, declarou o vereador.