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Influenza: Aumento de casos e óbitos reforça a importância da imunização durante a estação chuvosa
A vacinação é a melhor forma para se proteger contra a doença
Com a chegada do inverno, caracterizado por temperaturas mais baixas e maior incidência de chuvas, surge também um alerta para a proliferação dos vírus da Influenza. Esta estação, que teve início no último dia 20 de junho, é historicamente marcada pelo aumento de doenças respiratórias, impulsionado pelas condições climáticas favoráveis à disseminação viral.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) enfatiza a importância da vacinação contra a gripe como medida preventiva primordial. Em resposta às recomendações do Ministério da Saúde (MS), que desde maio deste ano indicou a imunização para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade, a Sesau reitera que as vacinas disponíveis são eficazes e protegem contra as cepas mais recentes dos vírus, conforme diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O médico infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, destaca a necessidade mesmo para aqueles que foram vacinados em anos anteriores: "A vacinação é essencial para estimular a produção de anticorpos, preparando o organismo para responder rapidamente à ameaça viral".
Dados recentes sublinham a urgência da imunização, especialmente para os grupos de maior vulnerabilidade, como crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, e pessoas em situação de rua. Crianças que recebem a vacina pela primeira vez devem seguir um esquema de duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
Gustavo Pontes de Miranda, secretário de Estado da Saúde, reforça o compromisso da Sesau em distribuir as vacinas recebidas pelo MS aos 102 municípios de Alagoas, além de oferecer suporte técnico para garantir uma cobertura vacinal eficiente. "A vacinação salva vidas. Todos devem se vacinar", ressalta o secretário.
Os números alarmantes de casos e óbitos relacionados à Influenza reforçam a gravidade da situação. Em 2023, foram registradas 15 mortes ao longo do ano, enquanto apenas nos primeiros seis meses de 2024, esse número já alcança 41 óbitos, representando um aumento de quase 200%. Os casos confirmados da doença também apresentaram um crescimento significativo, passando de 79 no ano passado para 198 apenas até junho deste ano, um aumento de mais de 200%.
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