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Alagoas intensifica mapeamento preventivo contra inundações no Vale do Mundaú

Ação visa identificar pontos críticos e reduzir impactos de inundações em sete municípios alagoanos

Objetivo é identificar os pontos críticos que podem causar transbordamentos no Vale do Mundaú - Fotos: Ascom Defesa Civil

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas, em parceria com a Defesa Civil de Sergipe e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM), deu sequência nesta quinta-feira (8/8) ao mapeamento preventivo em sete municípios da região do Vale do Mundaú.

A ação abrange os municípios de Satuba, Rio Largo, Murici, Branquinha, União dos Palmares, Santana do Mundaú e São José da Laje. O objetivo é identificar pontos críticos que podem causar transbordamentos e desenvolver soluções para reduzir os impactos dos desastres naturais.

O coordenador estadual de Defesa Civil, Coronel BM Moisés Melo, destacou a relevância da ação conjunta, que conta com a participação dos municípios, Ministério Público Estadual (MPAL), Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

“Essa integração entre os órgãos é fundamental para levantar dados abrangentes e oferecer soluções eficazes à sociedade. Com a colaboração mútua, é possível identificar e corrigir pontos críticos, além de minimizar os impactos das chuvas nos municípios afetados”, afirmou ele.

A operação, que atualmente cobre o Vale do Mundaú, será expandida para outras regiões do Estado. Segundo o coordenador, as águas provenientes de Pernambuco que chegam a Alagoas afetam diretamente os vales do Vale da Paraíba, Vale do Mundaú e Vale do Jacuípe. Além disso, a iniciativa será estendida para o Vale do Ipanema e outros rios que causam inundações no estado.

O tenente Sander, engenheiro técnico da Defesa Civil de Alagoas, detalhou o processo de mapeamento das áreas. “Utilizamos drones para realizar um levantamento detalhado das áreas afetadas por inundações. A tecnologia permite capturar imagens precisas das regiões e analisar os pontos críticos e os níveis de inundação”, explicou.

As imagens e dados serão fundamentais para compreender a extensão dos problemas e para desenvolver estratégias eficazes para mitigar os impactos das inundações. As informações serão integradas em um programa e aplicativo que apoiarão o estudo detalhado das áreas de risco, visando a proteção das comunidades vulneráveis.

*Com informações da Assessoria