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Colapso de ponte entre Maranhão e Tocantins deixa mortos e desaparecidos
Estrutura antiga cedeu na BR-226, neste domingo (22), e causou a queda de oito veículos no rio Tocantins

Na tarde deste domingo (22), o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, resultou na morte de duas pessoas e no desaparecimento de 12. A ponte, que foi construída na década de 1960, desabou enquanto oito veículos transitavam por ela, fazendo com que caíssem no rio Tocantins.
As vítimas fatais foram identificadas como Alana, de 25 anos, e Marçon Gley Ferreira, de 42 anos. Ambos estavam em motocicletas no momento do desabamento. Outras pessoas, que estavam nos caminhões, carros e motocicletas que caíram, seguem desaparecidas.
O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas, mas as operações foram interrompidas devido ao vazamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões. As equipes aguardam a análise da água para determinar se é seguro retomar as buscas e localizar os veículos e vítimas que estão submersos.
"Precisamos saber a qualidade da água para que nós possamos colocar as nossas equipes de mergulhadores, que já estão aqui. Nós temos mergulhadores, temos equipamentos, embarcações e todo o efetivo está pronto para realizar as buscas e identificar qual vai ser a localização dos veículos e das vítimas que se encontram dentro dos veículos", informou o coronel Magnum Coelho, responsável pela coordenação dos trabalhos de resgate.
Antes do acidente, a ponte já apresentava sinais de deterioração. No último sábado (21), um morador havia filmado rachaduras visíveis na estrutura, alertando sobre o risco de um colapso. O desabamento do domingo confirmou as preocupações com a manutenção da ponte.
Após o colapso, a BR-226 foi totalmente interditada, e motoristas foram orientados a seguir rotas alternativas. No Tocantins, os desvios passam por Darcinópolis, Luzinópolis e a BR-230. Já no Maranhão, a rota recomendada é pela BR-226 até Porto Franco e, de lá, pela BR-010 até Imperatriz.
As causas do desabamento seguem sob investigação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
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