O desaparecimento da recém-nascida Ana Beatriz mobilizou o estado de Alagoas e foi apontado como um dos casos mais desafiadores enfrentados pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLIDAL), do Ministério Público de Alagoas (MPAL). A coordenadora do programa, promotora de Justiça Marluce Falcão, relatou a forte carga emocional e a indignação que tomaram conta da equipe desde o início das diligências, na última sexta-feira (11/4).

Segundo a promotora, a atuação conjunta das forças de segurança pública foi fundamental para a condução rápida das investigações. Ela destacou o comprometimento dos delegados Igor Diego e João Marcelo, da DRACCO/PC-AL, bem como das equipes da Polícia Civil, que atuaram sob a coordenação do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva. O apoio da Polícia Militar, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal também foi essencial durante todo o processo.

Um marco importante no caso foi a ativação do Alerta Amber — ferramenta nacional voltada à busca de crianças desaparecidas —, sendo essa a primeira vez que o sistema foi utilizado em Alagoas. O acionamento foi feito pelos delegados Ronilson Medeiros e Rosimeire Vieira, logo nas primeiras horas do desaparecimento.

A promotora Marluce Falcão também ressaltou a colaboração das forças de segurança de Pernambuco, além do apoio do PLID/PE e do promotor de Justiça Fabiano Pessoa. Essa cooperação interestadual foi decisiva para o afastamento das primeiras versões apresentadas pela mãe da criança e para o avanço das investigações.

Durante o andamento do caso, o PLID/AL prestou suporte às promotoras de Justiça Ariadne Dantas e Andréa Teixeira, que atuaram incansavelmente para esclarecer os fatos e adotar as providências legais cabíveis.

O Ministério Público de Alagoas, por meio do PLIDAL, reafirmou seu compromisso com a cidadania e com a busca por justiça para Ana Beatriz, mantendo-se ao lado dos familiares e da sociedade alagoana.