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Juíza declara ilegal greve dos professores estaduais e determina retorno imediato ao trabalho

Magistrada impõe multa diária de R$ 5 mil ao Sinteal e alerta para prejuízos à educação estadual

Sinteal ainda não se pronunciou sobre a decisão da Justiça de Alagoas. - Fotos: Ascom Sinteal/Divulgação

A juíza do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Adriana Carla Feitosa Martins, decidiu nesta segunda-feira (14) pela ilegalidade da greve dos trabalhadores da educação estadual. Em sua decisão, a magistrada determinou a suspensão imediata do movimento, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).


A juíza justificou que a paralisação, que já dura quase 15 dias, representa "risco de prejuízos irreversíveis à educação do Estado de Alagoas". Ela concedeu parcialmente o pedido de tutela de urgência e determinou que o Sinteal seja intimado para apresentar defesa no prazo de 15 dias. A Secretaria de Estado da Educação e a Procuradoria-Geral de Justiça também devem ser formalmente notificadas sobre a decisão.

Apesar da ordem judicial, o Sinteal ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão. Na segunda-feira (14), o sindicato realizou um ato público em Arapiraca, reunindo trabalhadoras de diversas cidades que chegaram em caravanas. A manifestação partiu da Gerência Regional de Ensino, percorreu ruas do Centro e terminou na Praça Marques da Silva, com discursos, distribuição de panfletos e palavras de ordem.

Para esta terça-feira (15), estava previsto um novo ato na Praça do Centenário, a partir das 9h, com panfletagem e mobilização. A decisão judicial, no entanto, pode alterar os planos do movimento grevista.