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Operação Comando Vermelho 2 mira facções em Alagoas e prende 20 suspeitos
Ação conjunta do MPAL e SSP cumpre mais de 80 mandados em ofensiva contra tráfico, homicídios e organização criminosa

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) deflagraram, nesta terça-feira (29/7), a Operação Comando Vermelho 2 — uma das maiores ofensivas já realizadas no estado contra o crime organizado. A ação integrada unifica duas grandes investigações e tem como objetivo desarticular facções envolvidas com tráfico de drogas, homicídios, porte ilegal de armas e roubos.
Ao todo, estão sendo cumpridos 50 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão, além de duas decisões com medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pela 17ª Vara Criminal da Capital. Até o momento, 20 pessoas foram presas durante a operação, que concentra esforços nos municípios de Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba e Maceió.
Segundo o Ministério Público, as investigações foram conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com apoio da 65ª Promotoria de Justiça da Capital, especializada no combate ao tráfico. A operação também contou com o envolvimento direto da Chefia de Inteligência Integrada da SSP, Polícia Civil, DRACCO (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), e do 8º Batalhão da Polícia Militar.
Disputa territorial e guerra entre facções
As facções criminosas visadas atuavam principalmente em Rio Largo, em áreas como os conjuntos Jarbas Oiticica, Antônio Lins e Mutirão, além de bairros como Mata do Rolo, Lourenço de Albuquerque, Morro, Alto de São Miguel, Biquinha e Cucaú. Também foram identificadas bases operacionais em Santa Luzia do Norte e Satuba. De acordo com as investigações, os grupos promoviam uma disputa violenta por território, com confrontos armados e execuções, caracterizando uma verdadeira guerra urbana.
Maior mobilização policial do ano
A operação mobilizou um dos maiores efetivos policiais de 2025 em Alagoas. Pela Polícia Militar, participaram unidades como BOPE, Choque, ROTAM, RAIO, BPA, BPRv, BPTran, RPMon e batalhões do 4º ao 12º. Já a Polícia Civil empregou agentes da DRACCO, CORE, DNARC, Oplit e do Grupo de Operações da Delegacia Geral, com apoio aéreo do Departamento Estadual de Aviação (DEA).
Denúncias anônimas
Tanto o MPAL quanto a SSP reforçaram a importância da participação da população para o sucesso da operação. Denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque Denúncia 181, com garantia de sigilo e anonimato.
*Com informações da Assessoria
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