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Maternidade Escola Santa Mônica se pronuncia após denúncias de negligência em recém-nascido
Hospital afirma que paciente recebe cuidados multidisciplinares e que todos os procedimentos seguem protocolos de segurança e qualidade

Após denúncias de suposta negligência médica envolvendo o tratamento da bebê Cecília, internada na Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió, a unidade hospitalar divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (20/8). A criança, de apenas um mês de vida, nasceu com gastrosquise — má-formação congênita rara da parede abdominal — e passou por cirurgia logo após o parto.
Em comunicado, a Maternidade informou que a paciente “vem recebendo toda a assistência necessária, de forma contínua e multidisciplinar”. A unidade destacou ainda que a condição da criança é considerada grave e complexa, geralmente exigindo internação prolongada em unidade de terapia intensiva neonatal, o que pode aumentar as chances de complicações.
Segundo a nota, o hospital adotou todas as medidas necessárias, incluindo procedimentos cirúrgicos quando clinicamente recomendados, além do acompanhamento de profissionais capacitados em diversas áreas. A direção da maternidade ressaltou que “todo o manejo segue protocolos atualizados de segurança e qualidade, voltados para a melhor evolução clínica dentro das possibilidades do quadro”.
A denúncia da família, publicada anteriormente, relata supostos erros durante o tratamento da bebê, como queimaduras graves causadas por aplicação incorreta de medicamento e o uso de bolsa de colostomia inadequada, que teria provocado infecção e necessidade de cirurgia emergencial. O caso segue repercutindo e já há um boletim de ocorrência registrado para apuração das responsabilidades.
Confira a nota na íntegra:
"NOTA MATERNIDADE ESCOLA SANTA MÔNICA
A Maternidade Escola Santa Mônica informa que a paciente em questão vem recebendo toda a assistência necessária, de forma contínua e multidisciplinar. A doença de base, gastrosquise, uma má-formação da parede abdominal, de origem congênita e rara, configura-se como um quadro grave e complexo, evoluindo, geralmente, com internamento prolongado em unidade de cuidados intensivos neonatal, o que pode aumentar as possibilidades de intercorrências, comuns nesses pacientes, que demandam cuidados intensivos e intervenções especializadas.
O hospital vem adotando todas as medidas necessárias, incluindo a realização de procedimentos cirúrgicos quando clinicamente recomendados, e o acompanhamento por profissionais capacitados nas áreas envolvidas.
Ressaltamos que todo o manejo segue protocolos atualizados de segurança e qualidade, voltados para a melhor evolução clínica dentro das possibilidades do quadro."
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