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Taxa de desemprego recua para 5,6% e atinge menor nível da história, aponta IBGE

Brasil registra recorde de ocupação, queda na subutilização e salário médio mais alto desde o início da Pnad Contínua em 2012

Taxa de desemprego recua para 5,6% e atinge menor nível da história, aponta IBGE - Fotos: Fernando Frazão/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (16/9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado é o mais baixo de toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012, e confirma o melhor desempenho do mercado de trabalho em mais de 13 anos.

O número de pessoas em busca de uma vaga também foi o menor desde 2013: cerca de 6,12 milhões. Um ano antes, esse contingente chegava a 7,3 milhões. Já a população ocupada atingiu o recorde de 102,4 milhões, mantendo o nível de ocupação em 58,8%. Entre os trabalhadores formais, 39,1 milhões tinham carteira assinada — maior volume desde o início da pesquisa.

A informalidade apresentou leve recuo, passando a 37,8%. O total de profissionais sem vínculo formal chegou a 38,8 milhões, com destaque para os 25,9 milhões de trabalhadores por conta própria, também em patamar recorde. Apesar do avanço, o IBGE destaca que o crescimento da informalidade foi estatisticamente irrelevante frente ao aumento do emprego formal.

Outro dado positivo foi a queda da subutilização da força de trabalho, que atingiu 16,1 milhões de pessoas — uma redução de 8,8% em relação ao trimestre anterior e de 12,4% em um ano. O número de desalentados, que haviam desistido de procurar emprego, caiu para 2,7 milhões, menor nível em anos recentes.

O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 3.484, avanço de 1,3% no trimestre e 3,8% em um ano. Trata-se do maior valor registrado pela Pnad Contínua desde sua criação.