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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 2025 e projeta crescimento de 2,16% do PIB

Apesar da pequena queda, a projeção para o IPCA permanece acima do limite superior da meta, que é de 4,5%.

Banco Central do Brasil - Fotos: Marcello Casal/ Agencia Brasil

As instituições financeiras revisaram levemente para baixo sua expectativa para a inflação oficial de 2025, de 4,83% para 4,81%, de acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Apesar da pequena queda, a projeção para o IPCA permanece acima do limite superior da meta, que é de 4,5%. Em agosto, o índice registrou deflação de 0,11%, puxada pela conta de energia.


Paralelamente, a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano foi mantida em 2,16%. Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2026, a estimativa segue em 1,8%, com projeções de 1,9% para 2027 e 2% para 2028. O desempenho é inferior ao registrado em 2024, quando a economia encerrou o ano com alta de 3,4%.

Para conter a inflação, o Banco Central projeta manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano por um período prolongado. A expectativa do mercado, coletada pelo Focus, é que a taxa se mantenha nesse patamar até o final de 2025, iniciando um ciclo de cortes apenas em 2026, quando cairia para 12,25%.

No front externo, a previsão para a cotação do dólar ao final de 2025 permanece em R$ 5,48. Para o fim de 2026, a estimativa é que a moeda norte-americana seja negociada a R$ 5,58.