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Mulher suspeita de matar filha a facadas é indiciada por homicídio qualificado
A vítima morreu devido a um choque hemorrágico, decorrente dos ferimentos no tórax provocado por faca

A mulher suspeita de matar a própria filha de sete anos a facadas na cidade de Rio Largo, região metropolitana de Maceió, foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado pela Polícia Civil. O corpo da criança foi encontrado no dia 6 de julho.
A vítima, Laura Maria Nascimento Braga, foi encontrada morta em sua casa, a única pessoa que estava na residência além da menina, era sua mãe, Thamiris Oliveira Braga, de 35 anos. A mulher, apesar de ter negado o crime, afirmou ter passado por um surto psicótico.
A delegada Rosimeire Vieira explicou sobre o caso e disse que a participação de outras pessoas no crime pode ser descartada. "A mãe estava sendo investigada e ela foi indiciada por homicídio qualificado, tanto pela impossibilidade de defesa da vítima, como pela criança ser menor de 14 anos. Ela [a mãe] foi realmente a autora e pode-se descartar a participação de outras pessoas."
Foi solicitado pela Polícia Civil um exame toxicológico para saber se Thamiris estava sob efeito de drogas.
Causa da morte
Segundo o exame de necropsia, a vítima morreu por choque hemorrágico em decorrência dos ferimentos causados pelas facadas. Conforme o perito médico-legista responsável pelo exame, Joelson Rodrigues, foram constatadas lesões de corte nas regiões cervical, torácica e na cabeça. Além disso, foram encontrados hematomas no rosto, cabeça, pescoço e flanco esquerdo.
Sempre sorridente
Laura era descrita como uma menina alegre, comunicativa e sorridente. Há cerca de um mês, ela teria participado de uma ação com o tema violência contra a criança promovida pelo conselho tutelar na escola em que ela estudava.
Ao ser questionada sobre quem ela procuraria se fosse vítima de violência, a menina disse que procuraria a mãe e o pai, informou o conselheiro tutelar Marcus Castela.
"A gente chamou a Laura para participar conosco desse momento lúdico para explicar para as crianças, na linguagem apropriada para elas, como se proteger. A gente perguntou 'Laura, se alguém fizer algum mal à criança, a quem a criança deve recorrer?, e a Laura de pronto disse que, se algo acontecesse de mal, ela procuraria a mãe e o pai. Então, a Laura era realmente uma criança muito comunicativa e mostrava um senso de autodefesa muito forte", disse o conselheiro.
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