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Dupla é condenada a mais de 80 anos por crimes brutais em Rio Largo
Júri de Maceió sentencia autores de homicídio, tortura e ocultação de cadáver em caso que chocou Alagoas
O 3º Tribunal do Júri de Maceió condenou nesta terça-feira (8) Anderson Filipe Araújo da Conceição e Rosivaldo Alves Soares da Silva por uma série de crimes brutais cometidos em junho de 2019 no Conjunto Antônio Lins, em Rio Largo. Anderson recebeu 79 anos e 11 meses, enquanto Rosivaldo foi sentenciado a 84 anos e 4 meses de prisão em regime fechado.
Os crimes incluem o sequestro, tortura e assassinato de Deyvison Pedro da Silva e Iranildo Venâncio dos Santos, além da tentativa de homicídio contra uma terceira vítima que conseguiu fugir. As vítimas foram submetidas a um cruel "tribunal do crime" por suposta ligação com facção rival. O corpo de uma das vítimas foi ocultado pelos criminosos.
O juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 9ª Vara Criminal, destacou a frieza e planejamento meticuloso dos crimes: "Havia premeditação clara, com divisão de tarefas para garantir a execução". O caso também envolveu corrupção de menores e associação criminosa, revelando as conexões dos réus com o crime organizado na região.
Detalhes chocantes do caso
As vítimas foram sequestradas e torturadas antes da execução. O corpo de uma das vítimas foi escondido pelos assassinos. A terceira vítima escapou e ajudou nas investigações. Réus usaram adolescentes para auxiliar nos crimes.
A sentença foi celebrada pelo Ministério Público como uma vitória no combate à violência organizada em Alagoas. Os condenados ainda podem recorrer da decisão.
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