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Celular Seguro amplia acesso e passa a atender todos os brasileiros, mesmo sem cadastro prévio

Nova funcionalidade permite registrar furto, roubo ou extravio em até 15 dias por qualquer dispositivo e bloqueia automaticamente aparelho, linha e apps financeiros

Celular Seguro - Fotos: Divulgação

Prestes a completar dois anos de operação, o aplicativo Celular Seguro [clique aqui para acessar] entra em uma nova fase e passa a atender integralmente todos os cidadãos brasileiros, independentemente de cadastro prévio. A ampliação, já em funcionamento, foi anunciada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Manoel Carlos de Almeida Neto, que destacou o alcance universal do serviço.

Com a atualização, qualquer pessoa que tenha sido vítima de furto, roubo ou extravio poderá registrar a ocorrência em até 15 dias após o fato usando qualquer dispositivo eletrônico — seja outro celular, um tablet ou até mesmo um computador. “É o Celular Seguro para todos”, afirmou Manoel Carlos. “Mesmo sem estar cadastrado, o cidadão pode entrar no sistema por outro aparelho, baixar o aplicativo e fazer o seu registro. Com isso, ele vai poder bloquear o aparelho, os aplicativos financeiros e cadastrar no modo recuperação.”

Criado em dezembro de 2023 pelo MJSP, o Celular Seguro consolidou-se como uma solução digital eficiente no combate a fraudes, na proteção de dados pessoais e na redução de prejuízos financeiros decorrentes do uso indevido de dispositivos roubados. A nova funcionalidade, segundo o secretário-executivo, tornará a ferramenta ainda mais eficaz. “O Celular Seguro não está apenas disponível para esses 3,6 milhões de cadastrados, e sim para todos os brasileiros”, reforçou.

A plataforma permite que o usuário emita um único alerta para solicitar, simultaneamente, o bloqueio do aparelho, da linha telefônica e de contas ou aplicativos bancários vinculados ao dispositivo, garantindo uma resposta rápida e integrada.

Outro recurso importante é a consulta de restrições: compradores podem verificar se um aparelho usado possui registros de alerta no próprio sistema ou na base da Anatel, tornando mais seguro o comércio de celulares no país.